Durante a sessão, os participantes assistiram à partilha de casos reais vividos em países africanos como o Zimbabué ou o Quénia onde a PrEP é disponibilizada à população. Durante a partilha das experiências entre os congressistas, foi possível observar que existem obstáculos a superar.
Da parte dos serviços de saúde, a docente da Universidad Peruana Cayetano Heredia refere que "há profissionais de saúde que têm receios em dar PrEP a mulheres mais jovens". Por outro lado, da parte dos utentes que podem beneficiar da PrEP, há um estigma adicional tendo em conta que a PrEP é disponibilizada em clínicas de VIH e as pessoas que não estão infetadas sentem-se renitentes a procurar esses serviços.
"Precisamos de trabalhar mais em prol da educação na comunidade", explicando o que é a PrEP, como e porque funciona. A disponibilização da PrEP está ainda "em processo" e a sua implementação está relacionada com as "diferentes circunstâncias de cada país".
"Precisamos de melhores ferramentas e de combater o estigma para que as pessoas possam utiliza-la", conclui a especialista.