De acordo com o especialista, o estudo desenvolvido em Lesoto, na África do Sul, demonstrou que “a proporção de mulheres infetadas com VIH que apresentam outcomes adversos na gravidez é superior em comparação com a população de mulheres VIH-negativo”, sendo o parto prematuro, baixo peso à nascença e morte fetal os outcomes adversos mais prevalentes nesta população.
Os resultados do estudo revelam ainda que o início da terapêutica antirretroviral não apontou diferenças estatísticas no aparecimento destes outcomes, sendo o risco elevado “independentemente do início da terapêutica ter sido antes ou após a gravidez”.
O Dr. Vincent Tukei salienta que este constitui um sério problema devido à elevada prevalência de VIH na região e elevada prevalência de mulheres VIH-positivas em idade fértil. Para colmatar o aparecimento destes outcomes, o especialista reforça a necessidade de prevenir a infeção VIH, sublinhando que “a prevenção deve começar nas jovens mulheres, através da educação, incentivo à utilização de contracetivos e profilaxia pré-exposição”, medidas estas importantes para que “estas mulheres possam dar à luz bebés saudáveis”, concluiu.